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Sintfesp e Fenasps estão na luta contra reajustes abusivos da Geap

Aumentos impostos pela Geap nos anos de 2016, 2017 e 2018 chegam a mais de 100% no valor das contribuições de titulares e dependentes do plano de saúde. Assessoria Jurídica da Fenasps calculou que o valor máximo cobrado deveria ser a metade, ou cerca de 57%. Federação e assessoria jurídica têm reunião dia 13 de abril com a direção da Geap.

 

Dirigentes e a assessoria jurídica da Fenasps terão reunião no dia 13 de abril com a diretoria da Geap. A informação é do Secretário de Seguridade Social da Federação, Carlos Roberto dos Santos, o Carlão, em entrevista à assessoria de comunicação do Sintfesp-Go/To. Segundo ele, estará em pauta a reivindicação da Fenasps e sindicatos de que o reajuste máximo do plano de saúde, somando-se os últimos três anos (2016, 2017 e 2018) seja de 57%, conforme calculado pela assessoria jurídica da entidade representativa dos trabalhadores da Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social.

A Federação e os sindicatos filiados consideram abusivos os reajustes impostos pela Geap nos três anos citados. Os titulares e dependentes dos planos de saúde da Geap amargaram aumentos entre 2016 e 2018 que chegaram a mais de 100% no valor das contribuições. “A Fenasps e os sindicatos defendem até mesmo um percentual menor do que os 57%”, destaca Carlão.

A Fenasps, o Sintfesp-Go/To e demais sindicatos também defendem que a contrapartida do governo federal corresponda a no mínimo a metade (50%) do valor da contribuição de cada titular e dependente. Atualmente, o governo paga apenas cerca de 12%.

 

Sintfesp cobra informações da gerência regional

Em ofício encaminhado ao gerente regional da Geap-GO, Hélio Bernades, a diretoria colegiada do Sintfesp-Go/To, além de destacar os aumentos abusivos de mais de 100%, de 2016 para cá, isso sem contar a emissão de boletos bancários mensais para pagamento das participações dos serviços prestados (consultas, exames diversos, internações e outros), “que somam muito acima dos vencimentos mensais”.

Além da cobrança, que é o pior, o Sintfesp-Go/To, em nome da categoria, destaca no ofício as queixas de seus filiados que têm tido dificuldade para interpretar algumas informações que constam dos boletos recebidos, como por exemplo as chamadas “contas extratos da participação” dos serviços utilizados por quem compõe grupo familiar. “Da forma como está no boleto não fica claro o que está sendo cobrado de cada titular”, ressalta a diretoria do Sintfesp.

No documento assinado pelos diretores Mauro Mota e Terezinha Aguiar, a direção do Sintfesp-Go/To solicita ainda à gerência regional da Geap:

• Que sejam detalhados, cronologicamente, dia/mês/ano (competência), referente a cada serviço utilizado, nomes dos profissionais solicitantes, das Unidades prestadoras, com os respectivos valores cobrados;

• Que a impressão seja de modo separado das contas do titular e dos dependentes;

• Que seja ajuntado a cada boleto de cobrança de Participação o volume dos serviços realizados e os valores de cada serviço prestado para a elucidação dos débitos contraídos e do pagamento que o beneficiário está fazendo; se possível anexar um relatório do boleto cobrado;

• Que a impressão dos referidos extratos seja feita “com letras maximizadas” para facilitar a leitura dos mesmos;

• Que sejam decifrados os códigos GS, T, AT, CD etc para a melhor compreensão dos referidos extratos;

 

* No anexo, cópia a partir de original do ofício encaminhado pelo Sintfesp-Go/To à gerência regional da Geap em Goiás.

 

 

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04/04/2018

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