A palavra árabe Nakba significa catástrofe ou desastre. Em relação ao conflito israelo-palestino, o termo Nakba ou al-Nakba se refere ao êxodo palestino durante e após a guerra árabe-israelense de 1948. Estima-se que cerca de 700 mil pessoas tenham fugido ou sido forçadas a deixar suas casas no que hoje é Israel e nos territórios palestinos. A Nakba aponta ainda para o problema de que muitos refugiados palestinos no exterior permanecem apátridas até hoje.
O QUE É O DIA DA NAKBA?
O dia 15 de maio de 1948 marcou o início da guerra árabe-israelense e há muito tempo é uma data em que os palestinos saem às ruas e protestam contra sua expulsão de suas terras. Muitos carregam bandeiras palestinas, trazem as chaves de suas antigas casas ou erguem faixas com os símbolos das chaves. As chaves representam a esperança e o direito dos palestinos de retornar às suas terras.
O termo Dia da Nakba foi cunhado em 1998 pelo então líder palestino Yasser Arafat. Ele estabeleceu a data como dia oficial para lembrar a perda da pátria palestina.
TRAGÉDIA QUE NÃO PASSA
Representante do Sintfesp-Go/To no Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino, Zélia Pinheiro ressalta que a partir dessa diáspora (dispersão de um povo em consequência de preconceito ou perseguição política, religiosa ou étnica), o povo palestino “passou a viver esparramado pelo mundo, alguns morreram de doença, de fome, quando saíram aos montes das aldeias palestinas porque os israelenses iriam tomar as suas terras. Essa dispersão se deu porque foi criado o Estado de Israel exatamente no território dos palestinos”.
Zélia Pinheiro lamenta que 76 anos depois o sofrimento e a dor do Povo Palestina não se atenua, pelo contrário. “Atualmente, estamos vendo que esse mesmo povo está sendo expulso da Faixa de Gaza, está apenas na região norte deste território e é ameaçado de ser bombardeado pelo estado sionista de Israel”, denuncia.
A representante do Sintfesp no Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino conclama a todas as pessoas a apoiarem a causa Palestina. “Esse povo tem direito ao seu estado. Ele sempre viveu lá, em harmonia com judeus e cristãos. Então essa não é uma questão religiosa. É uma questão colonialista e imperialista na região”, conclui.
Até quando esse sofrimento do Povo Palestino?
*com informações do jornal Brasil de Fato
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