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Participe do Maio Antimanicomial!

Movimentos sociais, entidades e instituições da luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental realizam em Goiás o Maio Antimanicomial, com intensa programação. “Venha com a gente defender a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), o cuidado em liberdade, contra toda forma de manicômios”, conclama o Coletivo Desencuca em seu perfil na rede social Instagram.

Confira e participe:

PROGRAMAÇÃO - MAIO ANTIMANICOMIAL

13/05, Segunda-feira, 14h – MESA DE ABERTURA ON-LINE

17/05, Sexta, 8h – ATO PÚBLICO NO PAÇO MUNICIPAL DE GOIÂNIA

18/05, Sábado, 8h às 12h – ENCONTRO ARTÍSTICO CULTURAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DA JUVENTUDE – GOIÂNIA

20/05, Segunda, 13h30 – AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-GO

22/05, Quarta, 9h30 – RODA DE CONVERSA NA PÇA UNIVERSITÁRIA, EM FRENTE AO MUSEU ANTROPOLÓGICO



SOBRE O 18 DE MAIO, DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL

O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à idéia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, idéia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.

O Movimento da Reforma Psiquiátrica se iniciou no final da década de 70, em pleno processo de redemocratização do país, e em 1987 teve dois marcos importantes para a escolha do dia que simboliza essa luta, com o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru/SP, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.

Com o lema “por uma sociedade sem manicômios”, diferentes categorias profissionais, associações de usuários e familiares, instituições acadêmicas, representações políticas e outros segmentos da sociedade questionam o modelo clássico de assistência centrado em internações em hospitais psiquiátricos, denunciam as graves violações aos direitos das pessoas com transtornos mentais e propõe a reorganização do modelo de atenção em saúde mental no Brasil a partir de serviços abertos, comunitários e territorializados, buscando a garantia da cidadania de usuários e familiares, historicamente discriminados e excluídos da sociedade.

Assim como o processo do Movimento da Reforma Sanitária, que resultou na garantia constitucional da saúde como direito de todos e dever do estado através da criação do Sistema Único de Saúde, o Movimento da Reforma Psiquiátrica resultou na aprovação da Lei 10.216/2001, nomeada “Lei Paulo Delgado”, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo de assistência. Este marco legal estabelece a responsabilidade do Estado no desenvolvimento da política de saúde mental no Brasil, através do fechamento de hospitais psiquiátricos, abertura de novos serviços comunitários e participação social no acompanhamento de sua implementação.

Fontes: Associação De Volta pra Casa e Blog da Saúde/Ministério da Saúde

 

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10/05/2024

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