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Servidores do INSS e do Ministério da Saúde em Goiás Aprovam indicativo de greve a partir de 16 de agosto
Em uma concorrida assembleia realizada na tarde de sexta-feira (1º) na sede do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência nos Estados de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO/TO), os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério da Saúde referendaram o posicionamento da categoria em nível nacional e aprovaram o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 16 de agosto.
“Agora vamos trabalhar para mobilizar a categoria em torno da greve. Entregamos a nossa pauta ao governo federal ainda em fevereiro e até agora este não manifestou qualquer disposição para negociar”, pontua o diretor de Organização e Política Sindical do Sintfesp, Mauro Oliveira Mota.
Para todas as reivindicações, o Ministério do Planejamento reafirma que todo e qualquer reajuste esbarra na questão orçamentária e na Emenda Constitucional (EC) 95, do Teto de Gastos. “Essa emenda permite no máximo autorizar o repasse da inflação, que está em 4%, em média, e somente o crescimento vegetativo da folha de pagamento ultrapassa esse índice”, afirmou, no dia 19 de julho, o secretário do órgão, Augusto Chiba.
Geap
O gerente regional da Geap Saúde, Hélio Bernardes; a gerente Serviços Elizabete Godinho; e a gerente de Controle Lindalva Ferreira participaram da assembleia para esclarecer os filiados acerca da demora em aplicar a redução de 37,55% para 20% no reajuste do plano de saúde.
Os gerentes da Geap Saúde afirmaram que ainda esperam um posicionamento da Geap Brasília, mas adiantaram que aqueles que têm parcelamentos no plano devem procurá-los para fazer os ajustes necessários. O mesmo vale para os servidores que tiverem dúvidas sobre a sua ficha financeira.
Convidados
Foram convidados a participar da reunião a presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB Goiás), Ailma Oliveira, e o presidente do Fórum Goiano Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, João Pires.
Ambos reforçaram a necessidade de fortalecer o sindicato e unificar as categorias em torno de um plano de lutas.
