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Sindicatos preparam manifestação no Dia da Mulher

No próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, haverá um ato unificado com o lema “Aposentadoria fica, Reforma sai”, com a participação de diversos movimentos sociais em defesa das bandeiras históricas como a luta pelo fim da violência contra a mulher, a igualdade salarial e contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Temer, que vai atacar a todos, mas principalmente, às mulheres.

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência dos Estados de Goiás e Tocantins (SINTFESP-GO/TO) e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Goiás (SINTSEP-GO) irão se concentrar às 9 horas, em frente ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde (NEMS/Funasa), onde iniciam a mobilização. Em seguida, haverá caminhada em direção ao Coreto da Praça Cívica e depois até a Praça do Bandeirante, onde o movimento irá se juntar às demais entidades representantes dos trabalhadores.

Logo depois, o conjunto dos servidores irá se mobilizar também em frente à unidade do INSS, na Avenida Goiás. “Precisamos alertar toda a população sobre o desmonte que o governo Temer vai promover na Previdência Social, caso a população brasileira, cada um de nós, não se mobilize. Essa reforma atinge o direito de mulheres, homens, professores, trabalhadores rurais, empregados celetistas e servidores públicos. As pessoas simplesmente vão morrer sem conseguir se aposentar ou, no caso dos mais idosos, serão demitidas antes de assegurarem sua aposentadoria”, alerta Ademar Rodrigues, presidente do Sintsep-GO.

Hoje as mulheres podem se aposentar aos 60 anos. Pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, homens e mulheres se aposentam só aos 65 anos. Mesmo sabendo que elas trabalham mais por conta da maior atenção com a casa e os filhos. Já as docentes e as trabalhadoras rurais perderão também a aposentadoria especial. Além disso, serão 49 anos de contribuição ininterrupta, para quem quiser se aposentar com o valor integral.

“Essa Reforma da Previdência é nefasta para os brasileiros, mas principalmente, para as mulheres trabalhadoras. A mulher sempre foi reconhecida por sua força, então, no dia em que representa essa luta, nós vamos para às ruas exigir que as conquistas históricas sejam respeitadas. Essa reforma não pode passar!”, explica Terezinha de Jesus Aguiar, diretora de Organização e Política Sindical do SINTFESP.

Na ocasião também será discutida a participação da sociedade no ato do dia 15 de março contra as reformas trabalhistas e da previdência.


07/03/2017

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