O presidente Michell Temer assinou a sentença de morte da Previdência ao elaborar o projeto de reforma da Previdência Social, prevista para chegar nesta terça-feira (6) ao Congresso Nacional.
Hoje Michell Temer e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil) e do secretário da Previdência, Marcelo Caetano, se reunirão por volta das 17h para conhecer o detalhe do plano mais maquiavélico da Era Temer, que detona com uma das principais garantias do trabalhador.
Temer alega déficit para propor essa reforma, mas isso é uma falácia para fazer a população acreditar nessa história e apoiar o movimento, mas o objetivo dessa lei é apenas reduzir direitos dos trabalhadores, assim como todas as reformas já ocorridas. Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), a arrecadação do Orçamento da Seguridade Social foi superavitária, apesar de sofrer uma pequena redução em relação ao ano de 2014, mas com essa política de governo, a tendência é o desmonte do setor.
Apesar do cenário de crise vivenciado em 2015, as receitas da Seguridade social totalizaram R$ 694,3 bilhões, superando em R$ 6,4 bilhões os resultados de 2014, de acordo com as pesquisas da Anfip.
Para continuar a tentar enganar a população e convencer deputados e senadores a aprovar o projeto, a equipe de Temer criou peças publicitárias que serão veiculadas a partir de hoje com o mote “Previdência. Reformar hoje para garantir o amanhã”. Isso é tudo parte de uma jogada de marketing que tem o objetivo de iludir o interlocutor.
Temer e a equipe têm pressa em acabar com a Previdência, tanto que os parlamentares podem votar o projeto já em janeiro, mês em que os parlamentares estão tradicionalmente de férias.
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