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Prefeitura fechou mesmo o CRDT. Saiba onde e como serão os atendimentos provisórios
Promessa é de que unidade será reaberta em 60 dias, em prédio que será
adaptado na Av. 87, no Setor Sul, em Goiânia.
Apesar da luta de Usuários do Sistema Único de Saúde e servidores públicos que trabalhavam no Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica – CRDT para mantê-lo aberto, a Prefeitura de Goiânia fechou a unidade no dia 12 de novembro, com a promessa de reabrí-la em prédio que será adequado, na Avenida 87, no Setor Sul, no prazo máximo de 60 dias. Segundo a prefeitura, todos os serviços que eram prestados no local (ao lado da Rodoviária de Goiânia) foram descentralizados.
Confira como ficaram os serviços, segundo divulgado pelo jornal O Popular, no dia 13 de novembro:
COMO FUNCIONAVA
Todos os atendimentos eram feitos na antiga sede do Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica - Localizado na Avenida Contorno, 2.151 - Setor Norte Ferroviário.
ATENDIMENTOS PROVISÓRIOS
Centro de Testagem Aconselhamento (CTA) - Cais do Novo Mundo, na Avenida New York Qd. 137 S/Nº - Jardim Novo Mundo
O Serviço de Assistência Especializada (SAE),que também será atendido no Cais do Novo Mundo, na Avenida New York Qd. 137 S/Nº - Jardim Novo Mundo
Reabilitação para portadores de hanseníase, que serão atendidos no Cais Cândida de Morais, Av. Perimetral Norte, s/n.
Fisioterapia para portadores de fanseníase, que será transferida para o Centro de Referência em Fisioterapia e Ortopedia (Crof), na Rua 17 Nº 18 Qd. 23 Lt. 16 - Setor Aeroviário
Farmácia e ambulatório de bomba de insulina, que serão transferidos para a Vila Redenção, na Alameda Moisés Santana, Qd. 83 Lote 4, Vila Redenção
Oftalmologia, para o Centro de Referência Oftalmologia (Cerof), na Primeira Avenida, 355-447 - Setor Leste Universitário
Laboratório Baciloscopia e Exames de Eletrocardiograma e Holter, para o Ciams Urias Magalhães, na Rua Guajajara (entre Ruas Carijos Madeiras e Paranaíba) S/N - Setor Urias Magalhães
Exames espirometria, para o Cais Campinas, na Rua P-30 esq. P-26 Setor dos Funcionários (Praça de Esportes)
Nova Sede
A nova sede tem previsão de ser entregue em 60 dias, onde o Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica (CRDT) funcionará, na Rua 87, 499, Setor Sul.
Manifestação
No dia 12 de novembro, pela manhã, usuários e servidores do Centro de Referência de Diagnóstico Terapêutico - CRDT realizaram um ato público contra a decisão da Prefeitura de que transferiria todos os funcionários para locais diferentes, desarticulando todo o atendimento da unidade que faz, atualmente 350 atendimentos ambulatoriais e 150 exames especializados.
“Os servidores e usuários foram pegos de surpresa com o anúncio de fechamento pelo fato de a área ter sido vendida e pontuam decisão unilateral e antidemocrática de transferência de servidores, alguns deles que trabalham no CRDT há dezenas de anos”, destacou Terezinha Aguiar, do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saude e Previdência - Sintfesp-GO/TO, que representa os servidores federais lotados na unidade.
Segundo Ricardo Manzi, do Sindsaude e da CUT-GO, “faltou planejamento. O mínimo que a Secretaria de Saúde deveria fazer é ter já um outro local devidamente adequado para a instalação dos serviços. Não dá é pra sexta-feira a prefeitura anunciar e já hoje os servidores serem transferidos sem um mínimo de respeito e planejamento”.
Edson Santana, da ONG AIDS Igreja Iris ressalta que “não está sendo visto o lado do usuário. Ideia da prefeitura é já fazer as remoções, de forma autoritária. Mandando todos pra longe de suas casas”.
“O grande problema é que unidades anteriormente fechadas pela prefeitura demoraram até 5 anos pra ser reabertas. E os usuários não podem ficar sem saber onde serão atendidos”, alerta Neia Vieira, do Conselho Municipal de Saúde. “É um desrespeito com os trabalhadores, pois isso muda a vida e adoece o trabalhador”.
Varios usuários estão aqui no CRDT hoje é só agora foram informados, por exemplo, de que foi mudado o local de fazer o exame; “não tinha ninguém pra atender no laboratório”, reclamou um usuário cadeirante.
Do Sintfesp também participaram e apoiaram o ato as diretoras Wilma Alves de Almeida e Jesulina Regis dos Santos, ela que é membro do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia. O ato teve a presença e apoio ainda das vereadoras Sabrina Garces e Dra Cristina.
Apesar da manifestação, a prefeitura fechou a unidade.
*com informações do jornal O Popular
Assessoria de Comunicação
Cláudio Marques - MTE 1534
