Trabalhadoras e trabalhadores do INSS em Goiás e Tocantins se mobilizam para a construção de uma greve nacional, considerada como a única forma de resistência e luta que possa barrar o desmonte da autarquia pela gestão Bolsonaro.
A categoria denuncia: o governo, com apoio de grande parcela do Congresso Nacional, tem estabelecido medidas que terceirizam e pioram a prestação dos serviços do INSS, agudizam de forma insuportável o teletrabalho e tornam cada vez mais precárias as condições laborais. Não bastasse isso, servidoras e servidores públicos do órgão estão há seis anos sem reajuste salarial.
O estado de greve foi discutido ontem, 18/11, em assembleia, com a participação de 30 servidoras e servidores do INSS. Um dos encaminhamentos foi a constituição de uma comissão de mobilização que, juntamente com a diretoria colegiada do SINTFESP-GO/TO, realizará reuniões por local de trabalho. Nesses encontros, o sindicato pretende eleger representantes de cada APS e dos trabalhadores da Gerência.
Esses encontros presenciais, com todos os cuidados sanitários, são avaliados como fundamentais para a organização da resistência e luta da categoria no estado. Também foi avaliado como importante que movimentação no mesmo sentido ocorra nos demais estados da federação.
“Uma greve forte só é possível se tiver a adesão de todos os estados, se for nacional. Só um movimento nacional de luta pode barrar as atrocidades do governo no INSS”, avalia Grete Nair Tirloni, trabalhadora da APS Goiânia-Oeste e diretora de formação do SINTFESP-GO/TO.
SINTFESP-GO/TO
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