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Grito dos Excluídos mobiliza sociedade para lutar contra o sistema

Já em sua 25ª edição, Grito é ecumênico e busca reunir oprimidos de variadas matizes, trabalhadores e trabalhadoras que sofrem na pele a exclusão que o sistema capitalista gera, para fazer a resistência e luta. E tem como horizonte a construção de um outro mundo possível, justo e solidário.

 

“Este sistema não vale! Lutamos por Justiça, Direitos e Liberdade!”.  Este é o lema do 25º Grito dos/as Excluídos/as, celebrado em todo o País como forma de expressão da resistência e luta do povo trabalhador brasileiro. Iniciativa da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o ato em Goiânia este ano terá concentração em frente à Catedral Metropolitana, no Centro, a partir das 8h30 do sábado, dia 7 de setembro.

Em carta dirigida a Cardeais, Arce/Bispos, agentes de pastorais e lideranças dos movimentos democráticos e populares, a CNBB ressalta que “os direitos e os avanços democráticos conquistados nas últimas décadas, fruto de mobilizações e lutas, estão ameaçados. O ajuste fiscal, a reforma trabalhista aprovada e, agora, o projeto de Reforma da Previdência, estão retirando direitos dos trabalhadores para favorecer aos interesses do mercado”.

Para a CNBB, o próprio sistema democrático está em crise, distante da realidade vivida pela  população. “O Grito precisa colaborar para gerar processos de conscientização e de mobilização social e de profecia da Igreja em defesa dos mais vulneráveis, sintonizando-a aos seus anseios e possibilitando a construção de uma sociedade mais justa e solidária”, enfatiza a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sócio Transformadora.

Na história

A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

O que é

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.

O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; o ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entendemos que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.

 

Fontes: CEBS do Brasil e https://www.gritodosexcluidos.com/cartacnbb


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03/09/2019

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