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Diretora do Sintfesp faz palestra sobre Reforma da Previdência e prejuízos para mulheres

Os impactos da Reforma da Previdência para as mulheres vai ser o tema da palestra ministrada por Rita Aparecida, do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência nos Estados de Goiás e Tocantins, Sintfesp-Go/To e do Centro Popular da Mulher do Estado de Goiás - CPM. A palestra, realizada pelo Adufg-Sindicato e com apoio do SINT-IFESgo, vai acontecer nesta quarta-feira, dia 3 de abril, às 14h30, no auditório da Biblioteca Central da UFG (Campus II).

Rita Aparecida levanta alguns motivos que tornam a reforma mais prejudicial para as mulheres, como tornar o tempo de contribuição igual entre os gêneros. “Nesse sentido, colocar homens e mulheres no mesmo patamar é uma atitude machista, já que não se considera, por exemplo, a dupla jornada e a obrigação doméstica feminina”, aponta Rita.

Outros fatores que tornam a nova reforma prejudicial são pontos que implicam a perda de direitos sobretudo para as mulheres, como por exemplo a pensão por morte, o auxílio-reclusão e o auxílio-doença. “No caso do auxílio-doença, não é levado em conta que além da dupla jornada existe também o assédio sofrido no trabalho, que pode gerar doenças emocionais”, diz Rita, explicando que, nesse caso, especialmente as mulheres são afetadas pela reforma porque são expostas a um ambiente social e cultural que muitas vezes comprometem a saúde emocional feminina, muito mais que a masculina.

Rita ainda completa sua fala explicando seu posicionamento em relação à reforma: “não precisamos dela”. Segundo a dirigente sindical, a reforma serve basicamente para uma transição de uma Previdência de benefícios públicos para benefícios privados, visando a capitalização.

Ela finaliza falando que “a partir de 2016 o governo começou, por exemplo, a conceder desoneração da folha e perdão fiscal para empresas. Os recursos da Previdência começaram a sair, criando uma situação para que houvesse provas de que não funcionava. Fazendo com que a população acreditasse que era necessária uma reforma”. Em sua opinião, Rita acha que a solução seria a inovação da gestão da previdência, fazendo com que as contribuições sejam melhor distribuídas.

Fonte (texto e arte): Adufg Sindicato


02/04/2019

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