Entre as medidas estariam o aumento da contribuição previdenciária e o adiamento do reajuste salarial de 2018 para 2019. "Os trabalhadores em saúde e previdência não aceitarão mais esse massacre aos direitos da categoria", afirma Wilma Alves, do Sintfesp.
A imprensa divulga desde ontem mais um pacote de medidas que o governo federal encaminhará para o Congresso Nacional, com cortes que prejudicarão drasticamente o serviço e o servidor público. A se confirmarem, envolvem o adiamento do reajuste salarial de 2018 para 2019, aumento da contribuição previdenciária e corte de vários auxílios assegurados atualmente à categoria.
Na avaliação da diretoria colegiada do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência nos Estados de Goiás e Tocantins – Sinfesp-GO/TO, “o governo ilegítimo de Michel Temer não taxa grandes fortunas, por ter compromisso com o grande capital, mas sente prazer em pisar na cabeça da população, em especial em judiar do serviço e dos servidores públicos”.
A alegação do governo é de que atua para reduzir o rombo nas contas públicas. “Ora, esse rombo foi criado por ele próprio, comprando deputados para impedir seu impeachment e por absoluta incapacidade de gestão. O governo deveria investir em obras públicas para gerar empregos e retomar o desenvolvimento, mas não, insiste em tirar de quem já sofre com a crise”, ressalta a diretora de administração e finanças do Sintfesp, Wilma Alves.
“Nós, trabalhadores no serviço público não aceitaremos o adiamento dos reajustes, uma vez que tudo foi acordado com o Ministério do Planejamento e aprovado pelo Congresso. Reconhecemos a dificuldade do País mas esses reajustes são direitos que simplesmente repõem nossas perdas acumuladas”, ressalta a sindicalista.
Segundo Wilma, o Sintfesp, as centrais sindicais de luta e as nossas entidades nacionais – Fenasps e CNTSS – estão em estado permanente de mobilização e atuarão forte contra mais esses absurdos de um governo que sequer foi eleito. “Estamos realizando reuniões por local de trabalho para sensibilizar trabalhadores e trabalhadoras em saúde e previdência para participar ainda mais desta luta. Nós vamos reagir!”, conclui.
Pacote da maldade contra o servidor*
*Fonte: Jornal O Globo
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