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Solenidade de abertura do 7º Congresso da CNTSS/CUT reúne mais de 400 dirigentes vindos dos vários estados brasileiros

A noite de segunda-feira, 28 de novembro, registrou o início dos trabalhos oficiais do 7º Congresso Nacional da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social. O evento, que acontece até quinta-feira, 01 de dezembro, na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo, recebe cerca de 400 participantes, entre delegados(as), convidados(as), observadores(as), para discutir a realidade dos trabalhadores da Seguridade Social e aprovar o Plano de Lutas para o próximo quadriênio, de 2016 a 2020.
                  
A mesa de abertura foi coordenada pelo presidente da Confederação, Sandro Alex de Oliveira Cezar, e teve as participações da secretária de Relações do Trabalho da Confederação e secretária adjunta da Saúde da CUT Nacional, Maria de Fátima Veloso Cunha, a secretária de Combate à Violência da CUT Nacional e dirigente da Confederação, Maria Júlia Nogueira, a secretária de Mulheres da Confederação e secretária geral Adjunta da CUT, Maria Aparecida Faria, a secretária de Mulheres da Prefeitura de São Paulo, Denise Motta Dau, o representante do SEIU, José Simões, o presidente da CUT  São Paulo, Douglas Izzo, e o secretário Geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre.

O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, saudou os participantes do 7º Congresso da CNTSS/CUT vindos dos vários Estados brasileiros. O dirigente observou que o Congresso acontece quando os servidores públicos estão sendo vítimas de um brutal ataque em virtude da proposta apresentada pelo governo federal da PEC nº 55. Para ele, os delegados e delegadas deverão construir um Plano de Lutas que possa dar respostas aos tantos desafios colocados pelas conjunturas política e econômica. Será uma oportunidade para construção da luta dos trabalhadores da Seguridade Social.

Sérgio Nobre, secretário Geral da CUT Nacional, representando o presidente da Central, Vagner Freitas, demonstrou grande satisfação em ver que os delegados e delegadas demonstravam muita motivação para participar do Congresso. Este é um período de grande mobilização da classe trabalhadora para lutar por seus direitos. “Estes próximos dias se apresentarão como uma boa oportunidade para discutir sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Quero dizer que a luta destes últimos anos não foram fáceis. Este Congresso acontece num período em que vemos os desmontes das políticas sociais da Previdência Social, entre tantos outros. A riqueza destes três dias de encontro será, sem dúvida, dar a linha para as próximas lutas,” afirmou Nobre.

Para o presidente da CNTSS/CUT, o 7º Congresso se constituiu numa oportunidade para que seja possível avaliar os avanços e conquistas realizadas neste último triênio ao mesmo tempo em que se estruturam estratégias que serão representadas no Plano de Lutas. Mas além deste forte compromisso de organização que está sendo assumido por todos, o dirigente afirmou que o Congresso também é um espaço de esperança. Cita como exemplos desta utopia as conquistas dos trabalhadores, que vão desde a construção da Central até a eleição de um trabalhador para a presidência da República.

“Quero falar aqui da esperança. Estes três últimos anos não foram fáceis. Tivemos um golpe onde foi tirada do governo uma presidenta eleita pelo voto direto de mais de 54 milhões de eleitores. Hoje vivemos um momento muito complicado da conjuntura nacional. Tenho muita esperança que vamos construir um bom Plano de Lutas e uma plataforma estratégica para nossos trabalhos.Como trabalhadores e trabalhadoras, temos que ter orgulho de nossa história,” destaca Sandro Alex.

Ainda como parte da programação, foi feito o lançamento do livro do Dieese – Departamento Intersindical  sobre greves. Com o título “As greves no Brasil (de 1968 aos dias atuais), a publicação traz depoimentos de várias lideranças dos trabalhadores sobre momentos das lutas de suas categorias. Trata-se de uma coleção com dois volumes. A secretária geral da CNTSS/CUT e dirigente do Sindsaúde SP, Célia Regina Costa, está entre os entrevistados. A dirigente cutista fala sobre a greve realizada no final da década de 1970 pelos servidores públicos da saúde do Estado de São Paulo.


José Carlos de Araújo
Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT


30/11/2016

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