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SINTFESP-GO/TO repudia intervenção do governo interino na Geap

Servidores Públicos Federais de todo o país foram surpreendidos nesta semana com mais uma medida arbitrária do governo interino de Michel Temer. Depois de ingressar com uma ação ordinária para anular mudanças no estatuto da Geap, uma liminar favorável à ação do governo foi concedida pela juíza Kátia Balbino de Carvalho Ferreira, da 3ª Vara Federal de Brasília, anulando a redução do reajuste das mensalidades e destituindo o comando do plano, dentre outras mudanças.
 

O principal argumento da intervenção é que a redução do reajuste para 20% inviabilizaria o plano de saúde. Com isso, o percentual volta a ser de 37,55%. Outra perda é a retirada de Irineu Messias de Araújo, então presidente do Conselho Administrativo da GEAP (CONAD) e primeiro representante dos beneficiários no cargo mais alto. Além disso, a possibilidade de eleger um representante dos beneficiários para a presidência do colegiado e o voto de minerva dos assistidos sobre suas decisões passam a ser desconsideradas.
 

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência do Estado de Goiás e Tocantins (SINTFESP-GO/TO) também tem recebido denúncias que o número de demissões tem aumentado desde então. Segundo os relatos, muitos gestores e servidores do corpo técnico estão sendo desligados, o que pode prejudicar o atendimento aos beneficiários e a instituição.
 

A Diretoria Executiva Colegiada do SINTFESP-GO/TO vê essas demissões como uma descontinuidade dos serviços, que são prestados por pessoas competentes, compromissadas e que atuam em cargos de extrema importância. Diante disso, a entidade reitera a importância e necessidade dos servidores se articularem e realizarem ações nos estados e em todo o país, imediatamente, para defender o plano de saúde da categoria.
 

O imbróglio foi debatido no Seminário de Aposentadorias e GEAP, realizado pelo sindicato nesta quinta-feira, 16. Além disso, uma Assembleia já está agendada para o dia 27 de junho, em Anápolis, e uma atividade também será realizada em Goiânia, em breve, para discutir o assunto. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), na qual o SINTFESP-GO/TO é filiada, também divulgou uma nota de repúdio contra essas medidas. Confira aqui.


17/06/2016

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