Centrais sindicais brasileiras celebram o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora com atos político-culturais em todo o País. Em Goiás, manifestação será pela manhã, na Praça do Trabalhador, em Goiânia.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), juntamente com as demais entidades que fazem parte do Fórum das Centrais Sindicais intensificaram essa semana as atividades de mobilização para a Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada no dia 29 de abril, em Brasília, e para os atos do 1º de Maio -- Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora -- em todo o país. A isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários estão entre as principais pautas da classe trabalhadora em 2025.
O projeto do governo Lula que tramita no congresso nacional, além da isenção de IR para quem recebe até R$ 5 mil/mês, concede descontos para quem ganha até R$ 7 mil/mês e institui o imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 600 mil/ano e não paga o imposto cobrado para esta faixa de renda. Uma vez aprovada pela Câmara e pelo Senado, a nova faixa de isenção entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.
A CUT e as demais centrais sindicais ressaltam que o fim da escala 6 X 1 e a redução de jornada de trabalho sem redução de salários têm sido eficazes tanto para os patrões como para os trabalhadores e trabalhadoras. A medida aumenta a produtividade dos trabalhadores e os lucros das empresas, destacam.
Os números comprovam que a redução da jornada será benéfica tanto para a saúde do trabalhador como para a economia do país em geral. Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que a redução da jornada pode abrir vagas de emprego para cerca de 3 milhões de trabalhadores. Segundo o Dieese, o maior tempo livre pode ajudar o trabalhador a frequentar cursos de qualificação e, à medida em que o mercado de trabalho demanda cada vez mais mão de obra qualificada, mais trabalhadores teriam oportunidades de inserção, salienta a CUT.
“Para as mulheres, que ainda na grande maioria, além da jornada de trabalho na empresa, cumprem uma segunda jornada no lar, cuidando da casa e dos filhos, a redução também traria grandes benefícios, inclusive permitindo que elas dedicassem um tempo à qualificação, reduzindo assim o diferencial entre gênero”, destaca a maior central sindical da América Latina.
1º DE MAIO EM GOIÁS
Para o 1º de maio, a orientação nacional é pela realização de atos políticos-culturais descentralizados nos estados, principalmente nas capitais. Em Goiás, o a manifestação democrática será realizada na Praça do Trabalhador, no período da manhã.
Estão previstas as participações de trabalhadoras e trabalhadores dos campos e das cidades goianas, dos movimentos sindical e popular, falas das entidades gerais representativas das e dos trabalhadores, shows de música e sorteios de brindes às e aos participantes.
A base da programação foi aprovada na tarde de ontem, 15/04, em reunião do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania, que reúne a CUT, CTB, outras centrais sindicais e movimentos democráticos, populares e estudantis. Representou o SINTFESP a diretora Terezinha de Jesus Aguiar.
MARCHA A BRASÍLIA
Abril é mês da Jornada de Luta da Classe Trabalhadora, que terá como momento principal Marcha em Brasília, dia 29 de abril, organizada pela CUT e demais centrais sindicais, também como parte da celebração do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora. Um documento unificado, denominado “Pauta da Classe Trabalhadora” será entregue aos presidentes da Câmara e Senado e ao presidente Lula. Apesar de mais ampla, a pauta terá como itens principais a defesa da isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil/mês e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
*com informações da CUT e Contraf.
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