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22 de março é dia de mobilização e luta contra a reforma da Previdência

Decisão foi tomada em reunião da CUT e outras nove centrais sindicais. Sindicatos atuam para derrubar o discurso do governo Bolsonaro e mostrar a verdade: reforma é ruim para o trabalhador. Em Goiânia, está prevista paralisação com ato e carreata, com concentração a partir das 7 horas da manhã, no estacionamento do Estádio Serra Dourada.


A CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, intersindical Luta e Organização, CSP-Conlutas, Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, CGTB e NCST decidiram realizar na sexta-feira, 22 de março, um Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência. A mobilização, segundo os sindicalistas, é um aquecimento rumo a uma greve geral em defesa das aposentadorias. Em Goiânia, está prevista paralisação com ato e carreata, com concentração a partir das 7 horas da manhã, no estacionamento do Estádio Serra Dourada.

Na avaliação dos dirigentes, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) entregou ao Congresso Nacional no dia 20 de fevereiro é muito pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB), derrubada pelos trabalhadores e trabalhadoras depois da maior greve geral da história, em abril de 2017.

SAIBA MAIS

Reforma da Previdência de Bolsonaro é muito pior do que a de Temer

A PEC da reforma de Bolsonaro dificulta o acesso e reduz o valor dos benefícios ao estabelecer a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens, 62 para as mulheres e aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos, além de retirar da Constituição o sistema de Seguridade Social brasileiro. 

“Todos são prejudicados, os que já estão e os que vão entrar no mercado de trabalho, os aposentados e os que estão prestes a se aposentar”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, reforçando que é preciso fazer uma grande manifestação para barrar a aprovação desta reforma".

As dez centrais sindicais estão dialogando também com os movimentos sociais, lideranças partidárias e religiosas, estudantes e mulheres para deliberar formas conjuntas de luta contra o fim da aposentadoria.

Pelas regras atuais, uma mulher de 55 anos e com 25 anos de contribuição teria de trabalhar mais cinco anos para se aposentar por idade e conseguir receber o benefício integral. Ou seja, estaria aposentada aos 60 anos e com 30 anos de contribuição.

Mas, a reforma de Bolsonaro, além de impor a idade mínima de 62 anos tem regras de transição duríssimas. Se o Congresso aprovar a PEC, essa mesma mulher terá de trabalhar mais sete anos (55 + 7 = 62) para se aposentar por idade. Ainda assim, ela só chegaria a 32 anos de contribuição (25 + 7 = 32) e não se aposentaria com o benefício integral, que, pelas novas regras, vai exigir, no mínimo, 40 anos de contribuição.

 

Serviço:

22 de março – Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência

Goiânia: Paralisação com ato e carreata

Concentração:  a partir das 7 horas da manhã, no estacionamento do Estádio Serra Dourada

 

 

Fonte: CUT - https://bit.ly/2SvGnPE

 


20/03/2019

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