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Rádio do Trabalhador: Mauro Mota fala das perspectivas para o serviço e os servidores públicos com a eleição de Bolsonaro
O diretor de Organização e Políticas Sindicais do Sintfesp-Go/To, Mauro Mota, falou hoje em entrevista à Rádio do Trabalhador sobre as perspectivas para o serviço e os servidores públicos a partir da eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República. Mota demonstrou preocupação e ressaltou que o próximo período será de muita luta e resistência da classe trabalhadora. Ele destacou que a se confirmar como modelo de reforma da previdência a implantada no Chile pelo ditador Augusto Pinochet, como chegou a ser amplamente divulgado pela imprensa do Brasil a partir da opinião de Paulo Guedes (anunciado como o futuro Ministro da Fazenda), a população brasileira irá amargar mais ainda a redução em seus direitos. “A nossa preocupação é com todo o povo brasileiro, pois essa reforma vai prejudicar a todos”, alerta.
Mauro Mota se baseia em estudos técnicos de instituições sérias como a Anfip e a Comissão de Seguridade Social do Senado Federal e sustenta que na verdade “não existe déficit na previdência”. Segundoe ele, o que falta é decisão política do governo para “cobrar das grandes empresas e dos bancos”, que devem bilhões à Previdência Social e são sempre perdoados.
O diretor do Sintfesp falou ainda sobre as lutas do Sintfesp pelo restabelecimento imediato do serviço de perícia médica dos servidores do INSS em Goiânia, pelos direitos de servidores do Ministério da Saúde cedidos ao estado de Goiás e a prefeituras e ainda sobre a luta pela não desmantelamento do Centro de Referência em Dianóstico e Terapêutica, cuja venda do terreno e a transferência para outro local foi anunciada pela Prefeitura de Goiânia.
Assista e compartilhe a íntegra da entrevista concedida ao programa Antena Ligada da Rádio do Trabalhador: https://bit.ly/2RF8UCf
Assessoria de Comunicação
Cláudio Marques - MTE 1534
