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Ato mostra reação às reformas de Temer contra serviço e servidores públicos federais

Servidores públicos do Ministério da Saúde e da Previdência e de dezenas de outros órgãos federais realizaram ato público na manhã desta quarta-feira, 16, como parte do Dia Nacional de Luta em defesa da Saúde e da Previdência Social. A concentração inicial ocorreu em frente ao prédio do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Goiás, na Praça Cívica e terminou numa reunião com segurados da previdência, na Agência da Previdência Social Goiânia Centro, na rua 3, centro da Capital.


Com faixas e cartazes alusivos à manifestação, militantes deixaram clara a sua insatisfação com o atual governo, que ontem anunciou mais um “pacote da maldade” que atinge em cheio os serviços e os servidores públicos. No ano passado, o Executivo Federal e o Congresso Nacional impuseram à sociedade a emenda constitucional 95, que congela por 20 anos investimentos fundamentais para o desenvolvimento do País. De lá para cá tem sido uma sequência de outras medidas assustadoras de desmonte do estado.


“Este ano o famigerado governo Temer e o congresso nacional aprovaram a Reforma Trabalhista, a Terceirização, estão querendo impor uma Reforma da Previdência que só retira direitos, e ontem o governo anunciou uma série de medidas contra o serviço e o servidor público. Por isso estamos nas ruas, porque não iremos aceitar pagar uma conta que não é dos trabalhadores”, destacou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência nos Estados de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO/TO), Terezinha Aguiar, em entrevista à imprensa.


Dentre as medidas anunciadas pelo ministro Henrique Meirelles estão o aumento da alíquota de contribuição previdenciária do servidor de 11% para 14%, o adiamento de 2018 para 2019 do reajuste salarial da categoria, a redução do salário inicial e o aumento da quantidade dos níveis de progressão/promoção nas carreiras. Segundo a dirigente sindical, na prática os serviços públicos são os maiores prejudicados. “Há um efeito dominó: ao prejudicar os trabalhadores públicos, todos os serviços que o estado presta à população, nas áreas de saúde, previdência e tantos outros, serão também prejudicados”.


Indignação


O sentimento de indignação é a tônica de todos os trabalhadores do País. “Cada vez que a gente vai ao supermercado, paga muito mais. Saúde a gente paga muito mais. E hoje estamos recebendo muito menos. O trabalhador está explorado de todas as formas”, destaca Laura Simões trabalhadora aposentada do INSS e dirigente do Sintfesp.


Participaram do ato dirigentes, trabalhadores e trabalhadoras da base do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência Social nos Estados de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO/TO), do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Sintfesp-GO), do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino Superior (SintIFES), além de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-GO), da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e do Fórum Goiano contra as Reformas Previdenciária e Trabalhista.


Da diretoria do SINTFESP, também participaram do ato Antônia Gomes da Silva, Jesulina Regis dos Santos, Laura Simões, Mara Regina Naves, Maria Auxiliadora Carlos, Mauro Mota, Dercília Maria e Francisco Heliodoro.


Parte da imprensa local deu cobertura à manifestação: PUC TV, TV Serradourada, TV Record, Rádio 730, RBC AM/FM e o jornal Diário de Goiás. A Rádio do Trabalhador também cobriu o ato, inclusive com transmissão ao vivo durante alguns momentos.

 

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16/08/2017

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